Passos para desenvolver sua Inteligência Emocional | Passo 3 – Motivação

PASSO 3 – MOTIVAÇÃO

 

Dando continuidade aos cincos passos para te ajudar a desenvolver sua inteligência emocional. Essa semana faremos sobre a motivação, como terceiro passo, etapa importante da inteligência emocional para gerar ação

Motivação, em sua origem latina (moveres), significa mover, mover em determinada direção, sentido, persistindo até atingir determinado objetivo. De forma conceitual e levando em consideração alguns estudiosos, Daniel Goleman define a Inteligência Emocional como a “capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.”.

Considerado o “pai da Inteligência Emocional”, Goleman é um psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O especialista foi o responsável por popularizar o conceito de Inteligência Emocional em todo o mundo por meio do livro Inteligência Emocional, publicado em 1986 e que já vendeu mais de 5 milhões de cópias.

E a motivação, trata-se da capacidade de dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal. A motivação serve como propósito para a ação, para andar em direção ao objetivo que se pretende alcançar. Se nos deixarmos levar pela ansiedade e pelos aborrecimentos, dificilmente conseguiremos nos concentrar na tarefa que estamos realizando. Por outro lado, se estivermos motivados, encontraremos prazer no trabalho e não perderemos a calma durante esperamos a chegada do objetivo.

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A automotivação nos ajuda a perseguir os objetivos com energia, persistência e otimismo, mesmo diante dos problemas. No entanto, a maioria com frequência dedica tempo e energia a pensamentos, estado de espírito e atividades que não faz bem e que acaba os colocando em posições difíceis, tanto no ambiente de trabalho quanto em casa. Percebo em meus atendimentos, que algumas pessoas só começam a se preocupar consigo mesmos ou com aquilo que realmente importa depois de ficarem doentes, passarem por problemas ou uma crise emocional.

Não espere o estresse e as emoções desagradáveis atropelarem você para começar a cuidar de sua saúde emocional e praticar atividades que lhe sejam revigorantes.Somente com isso bem claro é que você conseguirá reunir forças para superar obstáculos e fracassos. Assim, manter o foco é essencial para não se dispersar e desanimar quando surgirem os primeiros obstáculos.

VAMOS PRATICAR UM EXERCÍCIO SIMPLES E RÁPIDO?

Responda essas perguntas:

  • Faça uma lista das atividades de um dia típico e veja quais são as que sugam energia as que, ao contrário, te dão energia?

Você também pode usar sinais de + ou – para avaliar a quantidade de energia associada a cada atividade. Calcule o resultado e veja se deu positivo

MELHORE SEU RESULTADO

  • Dentre estas atividades, quais são as que poderiam ocupar menos espaço em sua vida?

  • Com relação as que não podem ser eliminadas da sua vida (atividade do

trabalho, transporte, tarefas domésticas), como você pode torna-las mais agradáveis e enriquecedoras?

Lembre-se a motivação, é a paixão por motivos que vão além de dinheiro e status. Pessoas motivadas são persistentes e tem paixão por seus projetos, por razões intrínsecas, vão atrás de seus objetivos com garra e energia.

Vale a pena refletir como tem andado a sua motivação e energia para busca de seus objetivos. “Esteja ciente de que, neste momento, você está criando. Você está criando seu próximo momento com base no que sente e pensa. Isso é o que é real”. Doc Childre.

Se você quer desenvolver sua capacidade de lidar melhor com as emoções, aprender técnicas através de exercícios práticos de como utilizar suas emoções de forma inteligente e obter melhores resultados tanto na sua vida pessoal como profissional – Participe do meu grupo de WhatsApp de Inteligência Emocional – Responda esse e-mail com um “Eu quero” que te adicionarei ao grupo.

Dedique-se ao que realmente importa: você e sua saúde emocional!

 

Um beijo

 

Muito amor, sempre!

Isabele Santello

Psicóloga e Coach de Inteligência Emocional

 

 

 

 

 

 

 

Passos Para desenvolver sua Inteligência Emocional | Passo 2 – Controle das Emoções

Passo 2 – Controle das Emoções

 
Essa semana daremos continuidade aos cincos passos para te ajudar a desenvolver sua inteligência emocional.

Semana passada falamos sobre o autoconhecimento e a importância de conseguirmos identificar o que sentimos e principalmente considerar esses sentimentos quando estamos diante de decisões importantes. Nesta semana, discutiremos sobre o segundo passo para desenvolver sua inteligência emocional,  nada mais do que o controle das emoções e como gerenciar as emoções de forma efetiva sem que sejamos envoltos por elas.

Além de nos reconhecermos, temos que saber lidar e controlar as nossas emoções, principalmente com aquelas mais perturbadoras. Caso, contrário, corremos o risco de tornamos escravos dessas emoções. A Inteligência Emocional nos diz que o mais importante é aprender a ter equilíbrio entre razão e emoção. Sabe aquele acesso de raiva em que você é atingido no meio do trabalho por alguma situação inusitada? Então, por mais que sua vontade seja “exterminar” quem lhe causou tal sentimento, precisamos entender como agir e não se deixar corromper por tantas emoções.

COMO CONTROLAR ESSA EXPLOSÃO DE EMOÇÕES?

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Ter consciência de como você reage e se sente diante de cada emoção, é fundamental para se recuperar de uma emoção negativa. Esse processo é fundamental
para manter o equilíbrio emocional.

UMA DICA: SAIA DA SITUAÇÃO E OBSERVE! REAJA MENOS!!


As emoções são reações inconscientes, enquanto os sentimentos são uma espécie de juízo sobre essas emoções. Quando temos essa clareza, podemos ter mais consciência para reagir melhor no dia a dia e diante das situações.

Diante de um acontecimento negativo, a pessoa consegue conter suas emoções, sendo capaz de corrigir e neutralizar sentimentos negativos. Manter o ânimo mesmo em situações difíceis. O autocontrole nos dá confiança para encararmos os problemas e seguirmos adiante. Além do mais, conseguem regular e administrar suas próprias emoções, pensando antes de agir, adiando gratificação para conseguir objetivos. Tem resiliência para se recuperarem das frustrações emocionais e possuem maturidade emocional.

Emoções como medo, raiva, tristeza e alegria fazem parte do desenvolvimento e contribuem diretamente para a sobrevivência do ser humano. Quando bem direcionadas, servem para impulsionar e proteger a pessoa de diversas situações do dia a dia.


EM VEZ DE EVITAR OU CONTROLAR, ACOLHA SUAS EMOÇÕES

Evitar, fugir, lutar com as emoções contribui para aumentar o nosso mal-estar. Além disso, este comportamento nos impede de aprender com as nossas emoções, o que só é possível se começarmos a acolhê-las e nos familiarizarmos com elas. Acolher as emoções é um dos meios de tomar consciência dos nossos automatismos para criar um espaço de liberdade em nossa vida.

O texto de Rumi, ilustra de maneira bastante poética a importância de acolher as emoções:

A Casa de Hóspedes
O ser humano é uma casa de hóspedes. Toda manhã uma nova chegada. A alegria, a depressão, a falta de sentido, como visitantes inesperados. Receba e entretenha a todos Mesmo que seja uma multidão de dores que violentamente varrem sua casa e tira seus móveis. Ainda assim trate seus hóspedes honradamente. Eles podem estar te limpando para um novo prazer. O pensamento escuro, a vergonha, a malícia, encontre-os à porta rindo. Agradeça a quem vem, porque cada um foi enviado como um guia pelo Ser Supremo.
Djalal ed-Din Rumi

Como não aprendemos a escutar nosso estado interior, muitas vezes, as emoções em suas diferentes dimensões nos parecem embaralhadas. Todos nós temos a possibilidade de melhorar e desenvolver nossas emoções.

A Inteligência Emocional pode ser desenvolvida, treinada e aprimorada por meio da construção de novos hábitos, novas formas de pensar e se comportar. Como disse Einstein: Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio – e eis que a verdade se me revela.

Tudo é questão de treino! Pratique! =)

 Um super beijo

Muito amor, sempre!

Isabele Santello
Psicóloga e Coach de Inteligência Emocional

 

Passos Para desenvolver sua Inteligência emocional | Passo 1- Autoconhecimento

Conheça-te a ti mesmo, e conhecerás os deuses e o universo.
Sócrates
 Hoje quero falar com você sobre como te ajudar a desenvolver sua inteligência emocional.
Falaremos no decorrer das próximas semanas, sobre cinco passos para você conquistar o domínio de suas emoções e a utilizá-la a seu favor para alcance de resultados, sejam eles no âmbito profissional ou pessoal. Tudo através da força de sua inteligência emocional.
Para o texto não ficar muito extenso, falaremos hoje do primeiro passo:
1 – O Autoconhecimento (Conheço-me)
Antes de qualquer coisa, você precisa aprender sobre você. Ao se entender, você entende aquilo que está ao seu redor e pode modificar aquilo que deseja. O autoconhecimento é tudo! “A verdadeira grandeza do homem é medida pela força dos sentimentos que ele domina, e não pelos sentimentos que o dominam.” (Ellen White)
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Parece simples, mas como podemos conquistar qualquer coisa que seja externa, se não sabemos ao menos quem somos ou como lidar com nossas questões internas. Para isso, é super importante você identificar como está o nível de intimidade com você mesmo.
Vamos lá?!
Como se dá o autoconhecimento?
Com o autoconhecimento conseguimos identificar o que sentimos e principalmente consideramos esses sentimentos quando iremos tomar decisões importantes. Quando nos conhecemos e temos intimidade com nossas emoções, temos confiança em nós mesmos e conhecimento também de nossas habilidades de maneira realista, fazendo com que não nos subestimamos ou nem superestimamos.
Este nível de confiança nos conduz à segurança, mas primeiro deve vir de dentro, para que possa se projetar ao exterior. Muitas vezes a insegurança nos vem quando não medimos adequadamente nossos potenciais e não sabemos quem somos, diante da nossa real condição de competência, gerando assim uma falta de percepção de nós mesmos.
O que acontece é que algumas pessoas não medem adequadamente seus padrões internos e tendem a se desmotivar, gerando frustração, desânimo e consequências negativas para o bem-estar emocional. Essa falta de percepção faz com que idealizemos uma pessoa que não somos (mas que podemos nos tornar), gerando desmotivação e falta de autoestima. Normalmente se existe sentimento de inferioridade e incapacidade, pode ser uma expectativa muito exagerada por nossa parte.
Se você teve pais muito críticos ou cresceu com pessoas que disseram que você não era capaz ou que não era tão bom assim, essas memórias podem ter ficado registradas em seu inconsciente. Provavelmente, consciente ou inconscientemente você pode acreditar que essa crença que foi implantada aí é verdade! Mas não é! A maioria de nossas crenças constituem da informação ou programação que recebemos do passado, sobretudo, quando ainda éramos criança
Com o autoconhecimento, conseguimos perceber como os outros nos veem também, pois passamos também a reconhecer s emoções dos outros (outro passo que falarei mais para frente). Você reconhece exatamente as suas qualidades, seus pontos a melhorar e não fica vendido ao feedback ou opinião do outro. Isso é muito comum quando criança, mas quando crescemos temos um guia interno que nos mostra quem somos e como estamos.
Sabe aquelas pessoas que tudo vai perguntar se está bem para o outro ou a opinião do outro?Isso faz com que você se encolha, se diminua e enfraqueça. O outro pode dar opinião, mas você já tem a sua opinião, você só amplia, mas ele não dita sua opinião, justamente por que você se conhece. Sem essa autoconsciência, temos poucas chances de autogerenciamento.
Seu mundo interno, sua vida você passar a reconhecer e principalmente entender suas próprias emoções e como elas afetam seus pensamentos e comportamento.
Lembre-se: Pensamentos conduzem a sentimentos e ações…
…. Nossas ações geram nossos resultados!
Vou deixar aqui três perguntas para reflexão:
  1. Você sabe identificar suas emoções?
  2. Qual emoção você está sentindo neste momento?
  3. Você conhece seus pontos fortes e fracos?
Se quiser compartilhar comigo, ficarei muito feliz em receber suas respostas.
Você pode se conhecer e saber seus limites, sobretudo do que é capaz de fazer ou não. Reconheça-se, principalmente seus talentos e exatamente o que você pode fazer.
Muito amor, sempre!
Isabele Santello
Psicóloga e Coach de Inteligência Emocional

COMO ADQUIRIR AUTOCONFIANÇA E ALCANÇAR O QUE DESEJA

Está comprovado: uma pessoa quando se sente autoconfiante consegue o que deseja com muito mais facilidade.

Não pense que a autoconfiança se trata de ter muita vaidade ou de exagerar a respeito de nossas qualidades, a autoconfiança e a autoestima consiste em saber quais são nossas características positivas e aprender a valorizá-las, em respeitar-nos a nós mesmos.

Este nível de aceitação nos conduz à segurança, mas primeiro deve vir de dentro, para que possa se projetar ao exterior. Muitas vezes a insegurança nos vem quando não medimos adequadamente nossos potenciais e não sabemos quem somos, diante da nossa real condição de competência, gerando assim uma falta de percepção de nós mesmos.

A falta de percepção sobre nós faz com que criemos uma idealização muito alta a nosso respeito, que foge daquilo que realmente conseguimos alcançar em determinados momentos, não por falta de capacidade, mas porque que ainda precisamos desenvolver as qualidades necessárias para isso. 

O que acontece é que algumas pessoas não medem adequadamente seus padrões internos e tendem a se desmotivar, gerando frustração, desânimo e consequências negativas para o bem-estar emocional. Essa falta de percepção faz com que idealizemos uma pessoa que não somos (mas que podemos nos tornar), gerando desmotivação e falta de autoestima.

O ideal é diminuir a idealização para poder ter real perspectivas de quem você é, somos capazes de fazer e realizar, olhando para aquelas qualidades que ainda precisamos desenvolver (e tá tudo bem, afinal todos nós somos pessoas em desenvolvimento, não viemos prontos e esse é o nosso desafio na vida). Afinal todos nós temos competências e características que ainda queremos melhorar ou desenvolver. Pensando dessa maneira, poderá agir mais e ficar menos nas idéias, apenas idealizando situações na mente e não agindo para o que deseja alcançar.

Normalmente esse sentimento de inferioridade e incapacidade retrata uma expectativa muito exagerada por nossa parte. 

Compreenda que você é uma pessoa única com virtudes e defeitos. Se você sente que existem aspectos de sua personalidade que não gosta, trabalhe para melhorá-los. Para alcançarmos segurança e autoconfiança, a ideia do “melhor eu” precisa ser desvencilhada da ideia do “eu ideal”. E o que seria esse “eu ideal”?

Desde muitos novos somos incentivados socialmente a seguir modelos de perfeição, muitas vezes impostas por pessoas próximas a nós ou pela sociedade, mídia, religião, parentes, etc. Quando não alcançamos esse patamar “ideal” nos sentimos frustrados e desanimados para alcançar qualquer tipo de objetivo. Uma coisa é certa: Quanto mais tentamos corresponder a um modo de ser ideal, de acordo com as exigências alheias, mais exigentes nos tornamos com nós mesmos. Como dizia Fritz Perls: “Exigências de perfeição limitam a capacidade do indivíduo de funcionar dentro de si mesmo.”

Outro fato importante que pode ter contribuído para seu sentimento de falta de confiança e incapacidade é se você cresceu com pessoas que disseram que você não era capaz ou que não era tão bom assim. Essas lembranças podem ter ficado registradas em seu inconsciente. Provavelmente você pode achar que essa crença que foi implantada aí é verdade! Nossas crenças constituem da informação ou programação que recebemos do passado, sobretudo, quando ainda éramos criança.

Um dos motivos que nos impede de ser autoconfiantes é o medo, que é acionado por um sistema primitivo do cérebro, temos reações emocionais de situações que já passaram e hoje algo semelhante fará termos a mesma situação. Estamos sempre reagindo e não agindo. Quando você conseguir confrontar o medo, ganhará autoconfiança e se sentirá imediatamente mais animado!

Imagine um bebê aprendendo a andar. Tantas possibilidades esperam por ele, mas ele está com medo de cair ao dar os primeiros passos. Quando ele derrota o medo e começa a andar, abre um sorriso enorme no rosto!

Esse é você, deixando os medos para trás 🙂

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Quem sabe seus limites é você, sabe principalmente do que é capaz de fazer ou não.

Reconheça o seu poder e exatamente o que você pode fazer. Confie nisso e diga para si mesmo e para as outras pessoas: “Isso posso fazer e isso eu preciso desenvolver”.  Quando você diz “eu posso!” Você dá um gatilho na sua mente e quando menos espera está fazendo aquilo que achava que não podia.

Caso sinta que não está progredindo e que seus medos são muito fortes, então é recomendável procurar ajuda der um profissional que possa lhe guiar e ajudá-lo a trabalhar sua confiança, para que você possa crescer bem mais como indivíduo.

A conquista da autoconfiança não acontece da noite para o dia. Talvez você tente algo novo, mas não consiga atingir esse objetivo. Não atingir um objetivo na primeira tentativa é uma oportunidade para aprender mais sobre si mesmo. Se possível, observe quais lições essa experiência lhe proporcionou.

A autoconfiança precisa ser alimentada e cultivada, um pouquinho de cada vez.

Muito amor, sempre! 
Isabele Santello

 

NÃO DESISTIMOS DO QUE QUEREMOS E SIM DO QUE DÓI | 3 DICAS PARA LIDAR COM DORES EMOCIONAIS

Olá! Aqui é a Isabele

Espero te encontrar bem.

A inteligência emocional é a capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos.

Muitas pessoas para se protegerem, tentam evitar a dor e o sofrimento, muitas vezes para não pensar em determinados assuntos que lhe trazem algum tipo de desconforto emocional. Usam essa estratégia de não entrar em contato com a dor emocional para afastar o sofrimento.

Muitos se pudessem, exterminariam de uma vez por todos os pensamentos dolorosos, porém é uma alternativa impossível, infelizmente a frase “não quero/posso pensar nisso”, gera mais pensamentos sobre ou próximos a ele.

Não vivenciar a dor da maneira correta com todas as dores e pensamentos que remetem ao sofrimento provoca em nós uma má vivência e uma má administração de nossas emoções. Sabe aquela sujeira que ao invés de limparmos para fora de casa, simplesmente a jogamos para debaixo do tapete? Assim são nossas emoções. Elas estão ali escondidinhas, mas não quer dizer que não existam.

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Por não vivenciarmos a dor por completo com todas as emoções que fazem parte dela, sejam emoções de tristeza, mágoa, ressentimentos, raiva, etc, acabamos “sufocando” nossos sentimentos de forma intensa. E todas as emoções que não são bem vivenciadas, podem voltar de outras maneiras, muitas vezes em medidas maiores e até mesmo somatizadas em nosso corpo.

Somatização são sintomas físicos que a medicina não explica a origem e nem constituem um quadro clínico específico, mas seriam de origem emocional. Estes sintomas podem ter sua origem nos pensamentos disfuncionais e emoções fortes que abalam o sistema psíquico.

Repare que quando passamos por alguma situação difícil, estressante ou problemática que o corpo fica diferente: a cabeça dói, o resfriado aparece, a digestão se complica, a respiração fica difícil ou a pele se enche de alergias. O fato não é uma simples coincidência, mas a transferência para o corpo do que deveria ser vivido e suportado apenas na mente.

O fato é que o sofrimento não diminui de intensidade quando você o torna inconsciente ou evita pensar nele. Quando sofremos muito com algo, temos a tendência a querer escapar do que simplesmente viver a dor.

Você pode estar se perguntando: “Como eu vivencio a dor? “

Veja 3 dicas para lidar com a dor emocional: 

  • Compartilhe sua dor, conversando com alguém que confie.
  • Deixe o choro vir, as lágrimas podem ser expressão de uma limpeza e cura que está ocorrendo dentro de você, muitos choram por dentro e nunca por fora.
  • Ressignifique sua dor, dê um novo significado além do problema. Geralmente começamos com aquela famosa pergunta: “Por que isso aconteceu comigo?” E eventualmente as perguntas “por que” se transformarão em “como posso aprender através disso?”, “Como posso continuar com a minha vida?” e/ou “O que posso aprender com essa experiência?”.

Sempre por trás de cada problema há um aprendizado e um presente de evolução como seres humanos

Quando recusamos a dor emocional e o sofrimento, ou seja, não elaboramos ou damos um novo significado a ela, tudo o que você fizer ou pensar será contaminado por ela. Nossos pensamentos impactam em nossa vida, pois conduzem a sentimentos e comportamentos e através dos nossos comportamentos nos expressamos no mundo. Você atrairá e manifestará tudo o que corresponder ao seu estado interior.

Emoções estão intimamente ligadas ao comportamento e às respostas ao meio externo, somos influenciados a agir sobre nossas emoções e não através da racionalidade, como muitos pensam.

Sua saúde emocional depende da vivência de todas as emoções, sejam elas, positivas ou negativas, já que equilíbrio e saúde emocional é não ter medo de experimentar toda uma gama de emoções, inclusive como, tristezas, medos, perdas, lutos, etc.

Sermos capazes de agir sobre nossas emoções adequadamente, sem nos sentirmos dominados por ela, nos faz ir de encontro ao nosso equilíbrio emocional. O ser humano, por sua natureza, realiza ações em cima de suas emoções e a inteligência emocional está ligada a administração de nossas emoções de forma inteligente. Quando assumimos a responsabilidade por nossa saúde emocional estamos dispostos a sentir as emoções profundamente, mesmo que tenhamos medo de sentir.

Ninguém nasce pronto, dizem que a vida é para quem sabe viver, mas principalmente para quem é corajoso o suficiente para lidar com suas próprias emoções. A mudança real é aquela que acontece dentro de nós. Como tudo, a habilidade e sucesso no equilíbrio emocional exige atenção, dedicação, tempo e prática.

Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.

Carl Jung

Muito amor, sempre!

Isabele Santello

 

 

Testes de Inteligência Emocional em Concursos Públicos

Pesquisas recentes na área do desenvolvimento cognitivo e da neuropsicologia apontam que a chamada “inteligência emocional” tem papel fundamental no desempenho profissional das pessoas.

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O deputado Alex Canziani (PTB-PR) apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina que as provas de concurso público avaliem as habilidades emocionais dos candidatos, além das cognitivas, psicológicas e físicas (PEC 170/15).

O deputado argumenta que pesquisas recentes na área do desenvolvimento cognitivo e da neuropsicologia apontam que a chamada “inteligência emocional” – habilidade para lidar com os próprios sentimentos e com os do grupo de trabalho – tem um papel fundamental no desempenho profissional das pessoas.

Canziani lembra ainda que os testes de seleção da iniciativa privada já incluem a aferição do Quociente Emocional (QE), não se restringindo mais ao raciocínio lógico (Quociente de Inteligência – QI). Ele propõe que a mesma sistemática seja adotada no serviço público.

“A inteligência emocional revela ser de importância fundamental para a obtenção de bons resultados. Após um período de supervalorização do tecnicismo, o mundo corporativo vem descobrindo que apenas o raciocínio lógico não basta. Ele deve estar acompanhado de alguns atributos emocionais, necessários ao bom desempenho no trabalho”, afirma.

Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/511631-PEC-DE-ALEX-CANZIANI-INCLUI-TESTES-DE-INTELIGENCIA-EMOCIONAL-EM-CONCURSOS-PUBLICOS.html

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL | A IMPORTÂNCIA DE MANTER AS EMOÇÕES EM EQULÍBRIO

Adquirir inteligência emocional através da educação de nossas emoções pode ser um grande aliado para qualquer objetivo que almejamos alcançar, sejam eles de cunho pessoal ou profissional. Ter o controle de nossas emoções faz com que nos relacionemos com maior facilidade com nosso meio social e principalmente no ambiente de trabalho,  que somos constantemente testados.

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O equilíbrio emocional nos dá qualidade de vida e bem-estar, pois com as nossas emoções controladas e em equilíbrio, faz com que não nos deixemos corromper por emoções negativas que muitas vezes nos fazem agir irracionalmente e instintivamente.  Quem nunca se afastou de alguma pessoa por dificuldade de convivência? Justamente por perceber que a pessoa não tem equilíbrio emocional, correndo-se o risco de a qualquer momento se tornar uma verdadeira bomba relógio? Aposto que algumas vezes, certo? Mas não se culpe, pois é diante dessa má administração das emoções que se dão as dificuldades de relacionamento.

 A educação emocional que nos é ensinada pela família, influencia diretamente em nosso desempenho e comportamento. O desequilíbrio das emoções afeta a vida de forma geral, nas relações amorosas, de família, de amizades, etc. Muitas vezes até nos afasta das pessoas que amamos e pode, principalmente, gerar problemas na carreira, onde a produtividade é mais fortemente avaliada e a inteligência emocional é colocada à prova a todo momento.

Segundo Dicionário da Língua Portuguesa, inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e entender as próprias emoções e as dos outros, agindo de forma adequada em diferentes situações.

Para que perceba a importância da inteligência emocional, entenda que a nossa vida e existência é permeada por emoções. Você já viu alguém que possa viver isento de sentir emoções e sentimentos? Vivemos cercados de situações e de outras pessoas com quem interagimos a todo momento, tudo o que nos cerca provoca um desejo, seja ele de afastamento ou de aproximação. Pouquíssimas atividades fazemos sozinhos, convivemos o tempo todo com pessoas e a realização da maioria das atividades, normalmente, depende de terceiros.

Temos sucesso e qualidade de vida quando aprendemos a lidar com as situações adversas e vivemos as emoções de forma mais equilibrada. E não são apenas as nossas emoções, temos que aprender a lidar com as emoções das outras pessoas também. Nossas emoções geram nossos comportamentos e é por meio do comportamento que nos expressamos no mundo. Por exemplo: podemos deduzir que uma pessoa está zangada apenas observando o seu comportamento. E quando pensamos: “Ele está furioso, é melhor não falar com ele agora!”. Estamos deduzindo o tipo de relacionamento que essa pessoa pode ter ou não, sob influência dessa emoção. No livro Inteligência emocional, de Daniel Goleman: “qualquer um pode zangar-se — isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e de maneira certa — não é fácil” (Aristóteles in Golemann, 1995, 12).

Por isso a importância de educar e entender nossas emoções. Se você quer entender a emoção, observe o comportamento. Nosso comportamento é influenciado pelo que sentimos e pensamos, administrar essas emoções é uma competência fundamental para desenvolver comportamentos que nos levem a realização e felicidade.

Provavelmente você já se deparou com pessoas com muito talento, mas por não acreditarem que é possível, vivem em um ciclo constante de auto sabotagem. De acordo com esse tipo de pensamento,  uma emoção aparecerá e permanecerá se o pensamento for mantido. Nossos pensamentos e emoções podem impactar em nossa vida de forma drástica, porque além do pensamento conduzir a emoções, sentimentos e ações, nossas ações geram nossos resultados!

Aprender a identificar as próprias emoções e perceber a influência delas em nossos comportamentos é uma forma de autoconhecimento que ajudará muito. Quando percebemos o que sentimos, vamos aprendendo também a perceber o que os outros sentem, evitando problemas de relacionamentos. Falar sobre nossos sentimentos e nos expressarmos adequadamente sobre eles é um aprendizado diário. Muitos problemas de natureza psicológica originam-se em algum tipo de distorção ou negação das emoções e sentimentos. Por isso é importante fazer sempre uma autoanálise de nossas emoções, pensamentos, crenças, etc, já que muitas delas vieram de alguma programação de quando éramos mais novos.

Observe suas emoções e coloque-as sob a lente de um microscópio e estude-as. A única maneira de mudar o seu mundo “exterior” é modificar o seu mundo “interior”. Emoções mal administradas podem sabotar a melhor das intenções. 

 

Seja você mesmo a mudança que quer ver no mundo.

Gandhi

Muito amor, sempre!

Isabele Santello

 

O AMOR ACEITA VOCÊ | EM BUSCA DO AMOR PRÓPRIO

“O amor aceita você. Ele nada exige de você, não diz: “Seja isso, seja aquilo.” O amor simplesmente lhe diz para ser você mesmo, que você é bom assim como é, que você é belo assim como é.” Osho

Iniciando meu texto dessa semana inspirada por essa bela frase de Osho:  “Você é belo assim como é”. E por que é tão difícil ter esse amor próprio? Amar e principalmente aceitarmos da maneira como somos? Por que queremos tantas vezes nos transformar em algo diferente do que realmente somos indo contra nossa própria essência?

Hoje iremos refletir sobre a autoestima, aceitação e aquele amor próprio que muitas vezes nem você é capaz de encontrar. Infinitamente mais psicológico do que lógico, o que sentimos a respeito de nós está apoiado nas experiências acumuladas e, ao mesmo tempo, naquilo que vivemos no presente (o que, aliás, também é influenciado pelo passado). A autoestima pode se modificar ao longo da vida, influenciada por sucessos e fracassos, pelo que decidimos e encontramos, mas principalmente pela forma como elaboramos cada experiência.

De forma bem resumida, podemos dizer que autoestima é o conceito que cada um faz de seu próprio valor. Muitas vezes nos sentimos desanimados, inseguros e sem forças na vida, principalmente, sem forças para alcançar nossos sonhos e objetivos. Quando confiamos em nosso potencial e nos reconhecemos com pessoas de valor e com capacidades suficientes para alcançar o que desejamos, a autoestima se torna chave para o sucesso. Com essa falta de reconhecimento de seu próprio valor corre-se o risco de acabar fadados ao desanimo e fracasso, justamente por ter esse sentimento de inadequação para enfrentar os desafios da vida, justamente porque não acredita nos seus potenciais e capacidade de dar resposta às questões da vida. Muitas essas pessoas possuem uma estrutura emocional fragilizada e pouco sólida, que origina entre o pessimismo e a negatividade, com a falta de sentido de autovalorização e respeito-próprio.

A psicologia positiva encoraja as pessoas a realizarem seus potenciais e a serem o melhor possível. Porém, o que significa ser o seu melhor? De acordo com Tory Higgins (Universidade da Columbia), as pessoas estabelecem diferentes padrões na hora de se avaliarem para controlar os comportamentos e gerar ações que permitam desenvolver capacidades, ajudando o melhoramento e visão de si mesmos. Porém, o que acontece é que algumas pessoas não medem adequadamente seus padrões internos e tende a se desmotivar, gerando mal-estar e consequências negativas para o bem estar emocional.

Para sermos o nosso melhor, a ideia do “melhor eu” precisa ser desvencilhada da ideia do “eu ideal”. O que seria esse “eu ideal”?

Somos incentivados socialmente a seguir modelos de perfeição muitas vezes impostas por pessoas próximas a nós ou pela sociedade, mídia, parentes, etc. Quando não alcançamos esse patamar “ideal” nos sentimos frustrados e desanimados. Uma coisa é certa: Quanto mais tentamos corresponder a um modo de ser ideal, de acordo com as exigências alheias, mais exigentes nos tornamos com nós mesmos. Ao mesmo tempo em que nos sentimos insatisfeitos, já que vamos nos distanciando cada vez mais do que realmente somos, indo contra nossa própria essência. Como dizia Fritz Perls: “Exigências de perfeição limitam a capacidade do indivíduo de funcionar dentro de si mesmo.”

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A nossa essência, nosso eu REAL corresponde ao que realmente sentimos e queremos. Corresponde também aos nossos valores pessoais, ao que nos representa de original, a nossa singularidade, o que nos difere dos outros, o que nos faz únicos e autênticos. E isso basta!

Para estabelecer um contato com seu eu real, vá de encontro com o que sente e o que quer para você, sem pensar na opinião de mãe, pai, amigos, sociedade, etc. Não precisamos ser o que os outros esperam de nós. Lembre-se não existe um modelo ideal, correto ou único de como cada um deve ser.

O mais importante é que possa sentir bem sendo quem você é. Desta maneira, poderá acessar todo seu potencial de uma maneira muito mais amorosa com você mesmo. Acessando emoções positivas a respeito de você, ampliará seu repertório de pensamento e ações, ao ampliar se tornará mais fortalecido e integrado, construindo maiores recursos pessoais

Lembre-se: “O amor aceita você. Ele nada exige de você, não diz: “Seja isso, seja aquilo.” O amor simplesmente lhe diz para ser você mesmo, que você é bom assim como é, que você é belo assim como é.” Osho

Muito amor, sempre!

Isabele

 

 

Como o medo tem mentido para nós | Lidando com os medos do dia a dia

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Hoje quero falar sobre medos. E quem nunca sentiu medo? O medo é uma sensação que quase todos nós já experimentamos em algum momento da vida, portanto ele é natural, desde que não nos bloqueie viver e alcançar nossos sonhos.

O medo é um tema que está quase sempre presente nas queixas de quase todos e principalmente das pessoas que chegam até meu consultório de psicologia, sendo consumidas daquele medo que apavora, paralisa, impede e angustia.

Podemos dizer que existe o lado bom do medo, que é aquele que nos protege dos perigos reais da vida, porém o lado ruim do medo é quando ele fica desproporcional e acaba limitando a vida e impedindo que você não viva da maneira como gostaria. O medo muitas vezes nos impede de realizarmos situações cotidianas e até mesmo de realizarmos o que almejamos. São tantos os medos que fica até difícil de enumerar: medo de dirigir, medo de morrer, medo do escuro, medo de não ver os filhos crescerem, medo de fracassar, medo de ser rejeitado, medo de envelhecer e por aí vai. Às vezes as pessoas até acostumam a viver com o medo, porém uma coisa é certa: o medo não pode te impedir de fazer o que você deseja, como por exemplo, trocar do emprego que não está feliz, iniciar um relacionamento com alguém, etc. 

Se vivermos a vida nos afastando da grande maioria dos impedimentos que nos deparamos, corremos o risco de nos afastarmos totalmente de nossos objetivos. A única forma de falhar é desistir. Todo o resto é uma experiência de aprendizagem.

Comece entendendo e assumindo para você mesmo do que tem medo, O segredo é trazê-lo para a mente consciente e questioná-lo, buscando entender suas origens e de que modo ele o afeta. Geralmente quando decidimos enfrentar nossos medos, percebemos que no afinal não era assim tão assustador quanto parecia. O medo tem mentido para nós frequentemente, inventando histórias que nunca vão acontecer, que não passa de ser ilusão criada pela própria mente. A boa notícia é que nossa mente não é completamente consciente. Você já ouviu dizer que a mente mente para nós a todo momento?

A grande maioria não percebe que o medo em si é algo que é totalmente interno à própria mente. Não é algo real, embora possa sentir-se de forma bastante real quando se sente no nosso corpo, mas você não pode apontar para algo e dizer: “Isso aí é o medo, está logo ali, cuidado ou ele pode te pegar”.

Desperte dos condicionamentos passados, aqueles que têm lhe colocado medo, o ser humano em si é neutro e vazio, porém nossa mente está condicionada em pensamentos que fogem do presente, criando situações que nunca vão acontecer. Sintonize no presente para que os condicionamentos não usem o Ser e sim para que o Ser faça uso deles.

O ponto de poder está sempre no hoje. Só o presente pode trazer novas sensações e mudar o curso da sua vida. Aceitar o aqui e agora são a chave para a mudança. Quando perceber que pode escolher, começará a olhar para trás e entender que fez o melhor que podia. Presos ao passado, só iremos reviver essas limitações e repetir o padrão antigo.

Ganhe autoridade de seus medos controlando seus pensamentos, pois eles podem ser controlados, identificados e principalmente enfrentados. Recuse que eles o controlem, faça o teste para que eles comecem a enfraquecer.

Se o que você está sentindo não é bom, busque entender as raízes de onde vem seus medos e faça uma lista das coisas que você o amedronta. Após isto tente pensar na primeira vez que ele surgiu, o que sentiu, como foi e crie um novo significado questionando se realmente são situações reais e que podem vir acontecer. Pense numa estratégia e coloque-a em ação.

Todos medos podem ser mudados e ressignificados. A mente e os medos estão estruturados pelas nossas experiências, frustrações e situações vivenciadas. Por isso, é claro que não vamos criar nada novo se não nos livrarmos dos medos antigos e torturantes.

Muito amor, sempre!
Isabele

Como os pensamentos sabotam sua prosperidade

Prosperidade-e-pensamento-positivo

Hoje quero falar de como pensamentos podem sabotar e empurrar para bem longe a prosperidade de sua vida. Em primeiro lugar nossos pensamentos conduzem a sentimentos que conduzem a ações. Então, se logo você pensar que não é capaz de alcançar o que deseja, provavelmente sua mente acreditará nisso, sua mente acreditando nessa “verdade” que já enviou a ela, muito dificilmente você conseguirá atrair prosperidade para sua vida. Digo prosperidade em sentido amplo e completo da palavra que pode ser: a realização dos seus sonhos, aquele relacionamento esperado, promoção no trabalho, casamento, etc.

Prosperidade (do latim prosperitate) refere-se à qualidade ou estado de próspero, que, por sua vez, significa ditoso, feliz, venturoso, bem-sucedido, afortunado (Novo Dicionário Eletrônico Aurélio, versão 5.0, e Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001.).

E como nossos pensamentos podem impactar em nossa vida? Porque além do pensamento conduzir a sentimentos e ações, nossas ações geram nossos resultados!

Provavelmente você já se deparou com pessoas com muito talento, mas por não acreditarem que é possível, vivem em um ciclo constante de auto sabotagem. Esses pensamentos sabotadores dominam de uma forma tão intensa, que as pessoas inconscientemente sem perceberem, criam situações para que realmente suas ações confirmem seus pensamentos, coisas do tipo: Não sou capaz, não pode dar certo, não tenho competência suficiente, vou fracassar e por aí vai. E você pode estar se perguntando, será mesmo que uma pessoa em sã consciência pode pensar e fazer isso? Sim, pode! Porque sua programação mental está condicionada para isto.

Quando acreditamos em algo com muita força esses pensamentos viram crenças que passam a dirigir e controlar a vida de uma forma que, as pessoas não conseguem discernir ou até mesmo questionar se essas crenças possam ser falsas. Sabe por quê? Porque acreditam elas acreditam com toda a força de suas almas que realmente não podem ser felizes ou conseguir o que tanto almeja.

Existem vários motivos para essas crenças “brotarem” em nossa mente e muitos delas se constitui da informação ou programação que recebemos do passado, sobretudo, quando ainda éramos criança. Geralmente de pais, irmãos, amigos, figuras de autoridade, professores, líderes religiosos, mídia e cultura, etc.

Por isso é importante fazer sempre uma autoanalise de nossos pensamentos e crenças, conscientizando-se de que muitas delas não são nossas e vieram provavelmente de fora de alguma programação de quando éramos mais jovens.

Observe seus medos, seus pensamentos, suas crenças, os seus hábitos, as suas atitudes. Coloque sob a lente de um microscópio e estude-se. A única maneira de mudar o seu mundo “exterior” é modificar o seu mundo “interior”.

Pegue um papel e caneta: Anote o que pensa a respeito de felicidade, dinheiro e prosperidade. Veja se consegue identificar seus condicionamentos do passado em relação aos itens acima. Analise padrões e comportamentos que não consegue se livrar e veja se está condicionado a alguma programação do passado.

Quando pensamos, emitimos uma descarga elétrica que gera um campo vibracional capaz de atrair o que estamos vibrando. Se pensarmos de forma positiva, atrairemos coisas boas. Por exemplo: se você quer ser próspero, precisa se imaginar em situações bem-sucedidas.

Comece a treinar! Traga o sentimento para a consciência. Tente olhar tudo o que vem sem julgar, apenas permita prestar atenção. Tudo é pensamento e pensamentos podem ser mudados. A mente está estruturada pelas nossas experiências, frustrações e equívocos vivenciados.

O modelo de felicidade de uma pessoa consiste numa combinação dos seus pensamentos, dos seus sentimentos e das suas ações em relação a prosperidade.

Muito amor, sempre!

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